Bárbara Sousaa,b, Joana Pereiraa,b, Ricardo Marquesc, Luís F. Griloc, Susana P. Pereirac, Vilma A. Sardãoc, Fernando Schmitta,b,d, Paulo J. Oliveirac, Joana Paredesa,b,d
a i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, Universidade do Porto, Portugal
A expressão de P-caderina induz resistência à anoikis em células de cancro da mama independentes de ancoragem através da promoção da via das pentoses-fosfato e da diminuição do stress oxidativo
Uma nova descoberta, recentemente publicada na revista científica BBA- Molecular Basis of Disease, por investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, Universidade do Porto (i3S), e do Centro de Neurociências (CNC), Universidade de Coimbra, identifica o papel da molécula de adesão celular, P-caderina, como sendo responsável pela sobrevivência de células de cancro da mama em circulação, promovendo a formação de metástases.
Bárbara Sousa 1,2, Ana Sofia Ribeiro 1, Ana Rita Nobre 1, Nair Lopes 1, Diana Martins 1, Céline Pinheiro 3,4, André Filipe Vieira 1, André Albergaria 1,5, René Gerhard 1, Fernando Schmitt 1,5, Fátima Baltazar 3,4 and Joana Paredes 1,5
1 Iptimup- Institute of Molecular Pathology and Immunology of the University of Porto, Porto, Portugal;
Investigadores do grupo de Genética do Cancro do Ipatimup (Joana Paredes) focam o seu estudo na Caderina-P, uma molécula de adesão que induz invasão celular, confere propriedades estaminais agressivas em carcinoma de mama e induz resistência à radioterapia, sendo um marcador de mau prognóstico deste tipo de doença. A hipóxia e as alterações metabólicas em carcinomas de mama estão também associados a um aumento de agressividade destes tumores e bem como à expansão de células com capacidades estaminais e tumorigénicas.