cancro da bexiga

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Revelada nova relação entre mecanismos epigenéticos e o desenvolvimento de cancro da bexiga

Investigadores do Grupo de Epigenética e Biologia do Cancro do Centro de Investigação do IPO Porto, em colaboração com investigadores do Instituto Curie (Paris), publicaram recentemente na revista “International Journal of Biological Sciences” os resultados do seu mais recente trabalho, onde descrevem novos mecanismos de regulação epigenética do gene da Vimentina (VIM), cuja expressão em carcinomas tem sido associado a maior agressividade biológica e clínica.

Modelo computacional dos primeiros passos no desenvolvimento do cancro da bexiga

As propriedades mecânicas das células e do ambiente extracelular, in particular a sua rigidez e capacidade de adesão, são importantes nos primeiros passos de iniciação do cancro da bexiga. Um modelo computacional, desenvolvido na Universidade de Coimbra, descreve as diferentes camadas do urotélio e permite estudar quais as características mais relevantes para a capacidade invasiva dos tecidos vizinhos pelas células tumorais. Este trabalho fornece indicações úteis para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas alternativas.

 

Autores e Afiliações:

Imunoterapia com células NK: uma nova abordagem para o cancro da bexiga

A existência de células cancerígenas com características semelhantes às das células estaminais normais constitui um dos principais obstáculos ao sucesso das terapias anticancerígenas. Estas células, conhecidas como Cancer Stem Cells (CSCs), já identificadas em muitas neoplasias incluindo o carcinoma da bexiga, têm uma elevada capacidade de autorrenovação e potencial tumorigénico.

Bladder cancer and urinary Schistosomiasis in Angola

O Schistosoma haematobium é um verme parasita que infecta mais de 100 milhões de indivíduos, principalmente no mundo em desenvolvimento. É o agente causador da schistosomose urogenital e tem sido associado com alta incidência de carcinoma de células escamosas da bexiga (SCC).

 

Autores e Afiliações:

Monica C. Botelho,1,2 Jacinta Figueiredo,3 and Helena Alves1

Descoberta das alterações metabólicas associadas à progressão do cancro da bexiga

Um grupo de Investigadores da Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior (FCS-UBI), do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto (ICBAS-UP) e da Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança (IPB) reportaram que a progressão do cancro da bexiga de um estadio menos invasivo para um estadio altamente invasivo é acompanhado por alterações no fenótipo metabólico das células tumorais.

A análise da urina com técnicas de proteómica baseadas em espectrometria de massa e ferramentas bioinformáticas permite obter uma visão integrada dos processos biológicos modulados pelo carcinoma urotelial

A análise de amostras de urina obtidas de um modelo animal de cancro da bexiga em diferentes estadios da doença permitiu identificar os processos biológicos envolvidos na patogênese do carcinoma urotelial, tais como a resposta ao selénio e a drogas e prevalência do metabolismo de lípidos em estadios iniciais e inflamação, resposta imune e fibrose em estadios avançados da doença.

 

Autores e Afiliações:

Rita Ferreira, Rui Vitorino, António Barros, Telma Martins, Sandra Magalhães e Fábio Trindade – Departamento de Química da Universidade de Aveiro

O antigénio Sialil-Tn (STn) que reveste as células de cancro de bexiga contribui para o escape imunológico destas células

As células tumorais apresentam frequentemente modificações pós-translacionais aberrantes das suas proteínas. Em cancro de bexiga, uma destas modificações é o glicano Sialil-Tn (STn), que não é expresso por células normais e encontra-se altamente expresso em células de cancro de bexiga de alto grau de malignidade. Sabe-se que a resposta imune é afetada pelas células tumorais, no sentido de promover a progressão tumoral. No entanto pouco se sabia sobre o papel do STn na resposta imune e da sua influência nas células imunológicas.

Fotossensibilizador conjugado com anticorpo para tratamento do cancro da bexiga

A terapia fotodinâmica (PDT) é uma metodologia emergente no tratamento de diversas doenças oncológicas, tendo por base o uso de oxigénio, luz e um fotossensibilizador (PS) para gerar reações citotóxicas no tecido tumoral. Reconhecendo a potencialidade de PSs conjugados com diferentes biomoléculas para serem reconhecidos especificamente por antigénios ou recetores com expressão aumentada nas células tumorais, este estudo pretendeu sintetizar e avaliar o potencial fotodinâmico de uma porfirina conjugada com a albumina humana ou bovina, ou com o anticorpo monoclonal anti-CD104.